Igarapé Lajeado

História

O “IGARAPÉ LAJEADO” é de belezas diferenciadas, com atrativos naturais, o que os torna um lugar especial para interagir e contemplar a natureza. O mesmo é possuidor de alguns produtos que servem para desfrute, lazeres e bem estar, tais como; saltos, piscinas naturais com hidromassagens naturais, cachoeira, pista de massoterapia, rapel, trilha, etc.. Devido a esse complexo natural de atrativos turístico em aproximados 400 (quatrocentos) metros com produtos aglomerados, foi então, escolhido em suas imediações como local a se construir infra-estruturas de acomodações para os turistas.

Suas águas cristalinas em seu leito adentram na propriedade da “Fazenda Cachoeira” pela reserva ecológica, onde, suas margens são formadas de varjões até encontrarem um lajedo, daí então, o nome “IGARAPÉ LAJEADO”. Suas águas, com 0.50m³/s (zero ponto cinqüenta metros Cúbicos por segundos) aproximados, são de maiores volume, em relação aos demais igarapés afluentes do Rio Francisco Bueno (Chico Bueno) localizados dentro do perímetro das Fazendas Cachoeiras e Talismã. 


Vamos seguir essas águas cristalinas em seu leito, antes, porém, vamos tomar banho no “Poção”, nome dado pelas minhas filhas Nayara e Naira Juliana, com seus aproximados 03 (três) metros de largura por 05 (cinco) metros de comprimento e por 01 (um) metro de profundidade. Logo após, entraremos na pista de “Masso Terapia” dando massagens aos nossos pés, caminhando por cerca de 100 (cem) metros dentro do leito do rio, porém, o fundo deste, é de laje de arenito com algumas saliências desenhadas pela própria natureza das águas, local quase que plano, embora com um pequeno declive, o suficiente para que suas águas deslizem com certa rapidez sobre o lajedo e entre as sombras das árvores em suas margens, estas águas em determinados lugares, cobrem apenas nossos pés.

Logo após esta caminhada, pegamos a trilha que circunda todo o complexo do “IGARAPÉ LAJEADO” e com poucos metros avistamos o “Salto da Fenda”, nome dado devido às águas cair em uma fenda em meio às rochas de arenito. 

Alguns metros após o Salto da Fenda estarão os “Saltos da Reflexão”, estes são compostos de 07 (sete) pequenos saltos e junto a eles temos um delicioso “Ofurô”, buraco feito na rocha pelas próprias águas do referido Igarapé, e estas, saindo pelo mesmo buraco que entraram, formando assim, um turbilhão, tipo em ebulição. Todos com acesso ao banho. E logo após este, sendo ainda, parte do mesmo complexo. Temos o último dos 07 (sete) saltos que cai em uma piscina, também, dando condições de hidro massagens natural, que se chama “Piscina da Reflexão” e em seu meio há algumas pedras formando uma pequenina ilha, em uma delas, a maior, encontra-se um pé de samambaia nativa plantado pela própria natureza. Esta piscina convida para banhar e contemplar a natureza e a beleza das águas, pois dela se vê acima, todos os movimentos destas, deslizando em seus 07 (sete) saltos. 

Na mesma trilha pode ver em alguns metros, após a “Piscina da Reflexão”, outro salto denominado “Salto do Cipó”, pois este tinha um cipó pendurado, daí o nome. Este derrama suas águas em outra piscina, cujo nome é “Piscina do Cipó”, que também, nos presenteia com hidro massagens natural.

No mesmo “IGARAPÉ LAJEADO”, após a Piscina do Cipó deparamos com mais uma piscina que se chama “Piscina da Samambaia”, pois esta nos presenteia com um belo pé de samambaia nascido em cima de um pequeno segmento de rocha de arenito que se estende para dentro da referida piscina, como se fosse formar uma pequena ilha. Que delícia vivenciar e interagir com tal dádiva.

Continuando nosso passeio pela trilha de igarapé abaixo, alguns metros após a piscina da Samambaia, chegaremos até onde podemos apenas observar, pois são os últimos saltos do Igarapé, para logo em seguida suas águas despencarem em uma cachoeira com seus aproximados 16 (dezesseis) metros abruptos de altura, cujo nome, denomina-se de “Cachoeira do Tombo”. Para contemplar esta Cachoeira temos que, tomar a Trilha novamente e descemos em direção ao seu balneário. Porque “Cachoeira do Tombo? Pois bem, assim eu vos digo. Em um belo dia de domingo estando com minha esposa, Antonia Seleide, minhas filhas Nayara e Naira Juliana, estas ainda crianças, minha irmã Joelita, alguns amigos e juntamente com o Sr Orlando Ferreira e Altair Ferreira, sendo esses dois último, naquela época, funcionários das propriedades. Lá estando, alguns pela 1ª vez, mas todos, deslumbrados diante de tamanha beleza, e ali, fazendo parte da natureza, a imponente Cachoeira com seu balneário convidativo ao banho.

 Naquele momento, todos se envaideceram e puseram-se a banhar e tirar fotos, pois, todos queriam registrar aqueles momentos mágicos ali vividos, e assim, cada um tinha sua vez de usar a máquina e fotografar os demais. Quando minha esposa Antonia Seleide em sua vez de fotografar foi afastando-se devagar em meio às pedras no leito do “IGARAPÉ LAJEADO” para obter melhor ângulo, eis que de repente, veio a tomar um tombo (queda) forçando-a mergulhar em um todo nas águas do Igarapé, que foi socorrida de imediato pelo amigo Francisco, deixando apenas, a máquina fotográfica sem molhar. Foi muito divertido. 

Em homenagem a minha esposa Antonia Seleide, em lembrança àquele tombo (queda), juntamente com o tombar daquelas águas, contrastando com o seus 16 (dezesseis) metro de paredão formado de rocha de arenito esta cachoeira passou a chamar-se de “CACHOEIRA DO TOMBO”.

Fotos

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